Chegou o momento
Toca o despertador. Chegou o momento de calçar os ténis, tomar um bom pequeno-almoço e juntar-se aos seus amigos, com quem combinou fazer algo de que tanto gostam: correr. Conheceu alguns deles quando começou a fazer running pelo parque. Outros, naquela corrida solidária onde tanto se divertiram. Agora, são muitos e adoram sair para gastar solas juntos.
Mas quando tenta levantar-se da cama, sente a cabeça pesada, rigidez nos músculos e uma ligeira comichão na garganta que, já sabe, não demorará muito para que se converta em tosse. O que aconteceu? Apanhou o vírus da gripe!
E pensa: “Isto não me pode estar a acontecer.” Tomou tantas precauções; tem ido ao ginásio, tem comido fruta e legumes, agasalhou-se quando fazia frio... Achou que jamais iria apanhar uma gripe. E agora? Poderá correr com gripe? Considera a possibilidade de baixar ainda mais a persiana, puxar o edredão até às orelhas e explicar aos seus colegas runners que está com gripe, mas não quer resignar-se, porque o que realmente quer é ir correr.
Levanta-se da cama e, como tinha previsto, toma um bom pequeno-almoço. Não podia faltar o seu sumo de laranja natural. E que desapareça a vontade de se meter outra vez na cama. Olha pela janela. Está sol. Como poderia ficar em casa num dia como este? Termina o pequeno-almoço e, de repente, um espirro pede-lhe que não saia de casa, que se agasalhe muito, controle a febre, prepare uma sopa quentinha e que se meta na cama debaixo de vários quilos de mantas e edredões.
Depois de um sumo, um pouco de fruta e um delicioso café volta a questionar-se entre juntar-se aos seus colegas de running ou deitar-se na cama e dormir. Mas, sabe que o que mais lhe apetece é ir correr; por isso, traça um plano: O que posso fazer?"
Como aliviar os sintomas da gripe?
Arrasta os chinelos pelo corredor até à casa de banho, onde guarda no armário um pequeno estojo de primeiros socorros. Hoje será um antigripal a sua salvação contra os sintomas da gripe. Sabe que não quer ficar em casa e o vírus da gripe não poderá impedi-lo. Por isso, toma-o, veste a sua roupa de desporto, lava os dentes e sai para a rua. Ao chegar ao parque todos os seus amigos estão prontos.
Começam a correr. O seu corpo responde. Já não lhe pede para voltar para casa, pede-lhe para seguir o ritmo, continuar a rir e, sobretudo, continuar a fazer o que mais gosta. E descobre que a gripe e o running não são incompatíveis.
